quinta-feira, 9 de junho de 2011

A vinhaça: produção de energia e fertilidade do solo


Atualmente a vinhaça ocupa na Agricultura inúmeras funcionalidades, vem sido utilizada como substrato, no cultivo de fungos produtores de proteína, na alimentação animal, em forma concentrada como parte da composição de fertilizantes organominerais, como alternativa de fertirrigação para várias culturas e como matéria-prima para produção de gás metano em biodigestores.
A vinhaça é também capaz de alcalinizar o solo, aumentando a disponibilidade de nutrientes e aumentando a sua CTC- Capacidade de Troca Catiônica devido o aumento do pH, consequentemente a retenção de água e nutrientes, melhora a parte física do solo, melhoram a agregação dos microporos, partículas pequenas que compõem a estrutura do solo.
A vinhaça é um subproduto extraído da cana-de-açúcar, derivado da destilação do álcool etílico. A litro de álcool produzido pode-se obter 10 a 15 litros de vinhaça.
Essa importante fonte orgânica na maioria dos casos é empregada "in natura" em lavouras de cana-de-açúcar, em quantidades que varia de 120 000 litros por hectare à 300 000 litros por hectare.
Atualmente apresenta-se uma nova alternativa de fertirrigação com vinhaça submetida ao tratamento anaeróbio de biodigestores. Esta utilização visa uma vinhaça com pH menos ácido, menos prejudicial ao ambiente. Além da larga utilização como alternativa de bioenergia com produção de metano a partir da biodigestão. Como veremos mais adiante na nova postagem.
Foto: Usina Maracajú. De: Renan Assunção de Matos. Dez/2010

terça-feira, 5 de abril de 2011

Percevejo-gaucho



Fotos: Renan Assunção
Ninfas de p
ercevejo-gaúcho - Leptoglossus zonatus

Importância econômica - Tanto as ninfas como os adultos desses insetos alimentam-se principalmente nos grãos em enchimento e, menos freqüentemente, das partes da panícula. Dependendo da população, os percevejos podem causar danos econômicos expressivos reduzindo até 59,5 % do peso dos grãos e mais de 98% na germinação e vigor das sementes. Portanto, constituem problemas principalmente nos campos de produção de sementes.

Sintomas de danos - Devido à sucção de seiva dos grãos, estes tornam-se manchados e ficam reduzidos no tamanho. Portanto, panículas com grãos mal formados e manchados constituem no principal sintoma de danos. Algumas espécies podem também inocular agentes fitopatogênicos nos grãos.

Métodos de controle - O controle natural é feito por parasitóides de ovos, entretanto, a população desse tipo de praga tem se tornado cada vez mais freqüente no campo. O controle químico fica limitado pela dificuldade de entrar com o trator no campo. Quando é possível utilizar outros métodos de aplicação (água de irrigação ou pulverização aérea), recomenda-se iniciar o controle quando os levantamentos indicarem 12 percevejos pequenos ou quatro percevejos grandes/panícula. O controle dos percevejos pode ser feito com inseticidas fosforados ou carbamatos.

Praga de Horticulturas - LAGARTA CURUQUERÊ




Fotos: Renan Assunção de Matos
Curuquerê da couve (Ascia monuste orseis)

O adulto é uma borboleta cujas asas apresentam coloração que varia do branco amarelado ao branco esverdeado, com bordas escuras e corpo escuro, medindo cerca de 50 mm. A fêmea põe, geralmente, os ovos na face inferior das folhas, em grupos não muito juntos.

Danos: O curuquerê-da-couve ocorre em folhas de diversas brassicáceas, tais como o agrião (Lepidium ruderale), brócolis (Brassica oleracea var. italica), mostarda (Sinapis arvensis) e nabiça (Raphanus raphanistrum), sendo que esta última é uma planta invasora anual infestante de diversas culturas agrícolas, frequente em culturas de inverno. É uma praga grandemente prejudicial as brassicáceas pois as larvas, logo após a eclosão dos ovos, iniciam o ataque as folhas, devorando durante seu período larval, destruindo as plantações.

Controle: Em pequenas plantações pode-se controlar a praga pelo esmagamento dos curuquerês ou dos ovos localizados nas folhas. Estes últimos são facilmente reconhecidos pela sua coloração amarelada. O controle químico é usualmente realizado através de pulverizações com produtos de baixo poder residual, como o Bacillus thuringiensis ou piretróides.

Fonte: http://agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/lagarta-da-couve_304.html